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A PAZ PERPÉTUA

de Juan Mayorga

 

 

Direção de Aderbal Freire-Filho

Com :  Alex Nader

           Gillray Coutinho

           João Velho

           José Loreto

           Kadu Garcia

 

           Manoel Madeira (stand in John-John e Odin)

            e Paulo Giardini (stand in Cassius)

Indicada ao Prêmio Shell de “Melhor Direção’, ao Prêmio APTR nas categorias “Melhor Espetáculo” e “Melhor Direção” e eleita pelo Jornal O Globo entre as 10 melhores peças teatrais de 2016.

 

“A Paz Perpétua”, fábula teatral do premiado dramaturgo espanhol Juan Mayorga é protagonizada por cachorros: Odin (João Velho), Emanuel (Kadu Garcia) e John-John (José Loreto), que disputam, através de um misterioso processo seletivo liderado pelo cão Cassius (Alex Nader) e pelo Humano (Gillray Coutinho), a prestigiada "coleira branca", que só é dada à elite canina de combate ao antiterrorismo.

 

Os personagens são cachorros (à exceção de um, o Humano) e em cena os atores não tentam esconder os homens, mas, pelo contrário, a construção se dá a partir deles. “Os cães estão presos nesses homens, um homem é a prisão de cada um deles e eles muitas vezes emergem, tentam escapar dessa prisão. Juan Mayorga, mistura elementos de fábula e teatro e aborda, através de seus cachorros, temas como filosofia, autoridade, política, violência e a questão do terrorismo a partir da perspectiva das suas consequências políticas e morais nas democracias de hoje. 

 

“Essa proposição do autor de criar uma cena entre não humanos é a primeira evidência de que se trata de uma peça de teatro contemporâneo (o que às vezes se chama nova dramaturgia): o teatro que confia francamente na imaginação do espectador.  Esses cães que pensam, que agem, que sentem e que falam são os nossos personagens.”, diz o diretor do espetáculo, que complementa: “Esse texto me desnorteou quando li, antes de começar a traduzir. A dimensão de cruel humanidade dos cães, os valores em discussão, tudo isso é muito assustador na peça. Depois, à medida que traduzia, que entrava nos labirintos e complexidades do texto, fui sendo arrebatado. Quando terminei a tradução já estava certo de que queria completar o serviço: isto é, encenar a peça’’, conta Aderbal, que se apaixonou pelo texto e decidiu montá-lo convidando a produtora Somart Produções para produzir em parceria.

 

 

 

Para maiores informações sobre a temporada no Rio de Janeiro e a turnê:

contato@soma.art.br

 

 

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